Santos FC vence Nacional (URU) e assume segundo lugar do grupo na LibertadoresSantos x

O Santos FC recebeu a equipe do Nacional (URU) nesta quinta-feira (15), em sua estreia em casa pela Libertadores, e conquistou sua primeira vitória na competição pelo placar de 3 a 1. Dois gols do jogo, válido pela 2ª rodada da fase de grupos, foram marcados pelo atacante Eduardo Sasha, um após grande lançamento de Jean Mota e outro com tamanha frieza na frente do goleiro uruguaio; e o último (o segundo do jogo), por Rodrygo, após partir praticamente do meio de campo, deixar dois defensores do Nacional na saudade e carimbar a mágica para cima de Conde.
A torcida santista compareceu em ótimo número no Pacaembu e, com muita cantoria e pressão ao adversário uruguaio, incentivou o Peixe do início ao final do jogo, sendo preponderante para a conquista deste triunfo. Os festejos alvinegros, no entanto, já haviam começado bem mais cedo: ainda pela tarde, na Praça Charles Miller, ocorreu mais um Match Day do Peixe, onde milhares de santistas puderam ter acesso a produtos oficiais do Clube, a sorteios e outras atividades, além de se alimentarem nos food trucks localizados no local.

Com a vitória, o Santos FC assumiu a segunda colocação do Grupo 6 da Libertadores. Seu próximo confronto pela competição continental será justamente contra o Estudiantes (ARG), líder do grupo, em La Plata, no dia 5 de abril. O Peixe volta a campo neste próximo domingo (18), às 19h30, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, para enfrentar o Botafogo de Ribeirão Preto, no Estádio Santa Cruz. Este será o jogo de ida da eliminatória. A volta acontecerá na Vila Belmiro, na quarta-feira (21), também às 19h30.
O jogo – A estreia do Peixe em casa pela Libertadores começou bastante truncada. As defesas de Santos FC e Nacional estavam muito bem postadas, o que dificultava a procura de uma brecha para a articulação de jogadas de perigo. Com as dificuldades para passar pelas retaguardas, os ânimos esquentaram, tanto que aos 20 minutos seis atletas já estavam amarelados: Oliva, Santiago Romero e Corujo, do Nacional, e Gabriel, Rodrygo e Léo Cittadini pelo Peixe.

O primeiro lance de efeito do jogo, no entanto, foi mais do que compensador: aos 19 minutos, Jean Mota lançou boa bola pela esquerda e Eduardo Sasha conseguiu fazer o desvio, matando o goleiro Conde. E após abrir o placar, o Peixe conseguiu emplacar mais um lance de perigo: Rodrygo recebeu pela direita, penetrou na área adversária, mas na hora de cruzar acabou saindo com bola e tudo.
Aos 25 minutos, Jean Mota deu lindo passe para Gabriel, que até chegou a mandar para as redes – mas a arbitragem havia anotado antes posição ilegal do artilheiro Alvinegro. No lance seguinte, Léo Cittadini – extremamente voluntarioso no meio santista -, achou Sasha na área uruguaia e cruzou, mas o atacante não conseguiu concluir ao gol.
Até o término da primeira etapa o Peixe e a equipe adversária conseguiram articular outras jogadas, mas todas de menor intensidade. Aos 43 minutos, Gabriel acabou chegando atrasado em um lance com Corujo, e como já tinha amarelo acabou sendo expulso de campo.

Mesmo com um a menos, o Peixe voltou para a segunda etapa exercendo grande pressão para cima dos uruguaios, e o resultado não demorou para chegar: logo aos 2 minutos, o Menino da Vila Rodrygo arrancou pela esquerda quase do campo de defesa, deixou dois marcadores do Nacional para trás e concluiu sem chances para o goleiro Conde. Um golaço!
Após o grande tento de Rodrygo, o Nacional começou a dar sinais de reação. Após dois cruzamentos mal-sucedidos, Espino fez bom cruzamento e Gonzalo Bueno conseguiu finalizar de primeira, para boa defesa de Vanderlei. No lance seguinte, após bobeira da zaga do Peixe, Bueno partiu pela direita e cruzou para a área, mas Daniel Guedes conseguiu fazer boa interceptação.
O Peixe conseguiu recuperar o comando do jogo e passou a ditar as ações, com Dodô e Léo Cittadini sempre bem participativos nas jogadas. Aos 27 minutos, Daniel Guedes conseguiu roubar e partiu até tocar para Arthur Gomes. O jovem Alvinegro carregou até ser derrubado na área. Assim como contra o São Bento, o Menino da Vila foi confiante para a cobrança do pênalti, mas não teve a mesma sorte do último domingo: Conde acertou o canto escolhido. No rebote, Jean Mota chutou na rede pelo lado de fora.

O Nacional sentiu confiança após a penalidade desperdiçada e começou a incomodar mais o Peixe no seu campo de defesa. Espino conseguiu descolar bom cruzamento pela esquerda para Bueno, que cabeceou a centímetros do gol defendido por Vanderlei. No lance seguinte, os uruguaios chegaram ao gol, mas não valeu: Zunino concluiu para as redes, mas a arbitragem viu a irregularidade no seu posicionamento.
Dois minutos depois, no entanto, os uruguaios conseguiram diminuir o marcador: Christian Oliva aproveitou rebote da zaga do Peixe e concluiu com um belo chute. A resposta do Peixe, todavia, foi rápida: Alison, que vive grande fase, descolou lindo passe para Eduardo Sasha, que com sangue frio, na frente de Conde, escolheu o canto e anotou seu segundo na partida, dando números finais ao marcador.
(Fotos: Ivan Storti/Santos FC)
FICHA TÉCNICA
SANTOS 3 x 1 Nacional (URU)
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), em São Paulo (SP);
Data: quinta-feira, 15 de março de 2017;
Horário: 19h15 (de Brasília);
Árbitro: Ulises Mereles (PAR);
Assistentes: Dario Gaona (PAR) e Carlos Cáceres (PAR);
Público: 20.982 (18.077 pagantes);
Renda: R$ 791.540,00;
Cartões amarelos: Rodrygo (SAN), Gabriel (SAN), Léo Cittadini (SAN), Vanderlei (SAN); Oliva (NAC), Santiago Romero (NAC), Corujo (NAC), Polenta (NAC), Peruzzi (NAC)
Cartão Vermelho: Gabriel (SAN)
Gols: Eduardo Sasha (19′ 1ºT e 37′ do 2ºT), Rodrygo (2′ 2ºT); Oliva (35′ 2ºT).
SANTOS FC: Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz, Jean Mota, Alison, Léo Cittadini (Guilherme Nunes), Vecchio, (Dodô), Eduardo Sasha, Rodrygo (Arthur Gomes), Gabriel. Técnico: Jair Ventura.
Nacional (URU): Conde, Peruzzi, Corujo, Arismendi, Polenta, Zunino, Romero (Viúdez), Oliva, Espino, Bergessio
(Gonzalo Bueno), De Pena (Rodríguez). Técnico: Alexander Medina.
Texto: Bruno Secco

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