(Fotos: Ivan Storti/Santos FC)
Crianças entraram em campo com os jogadores do Peixe e com as Sereias da Vila, nesta quarta-feira (15), Dia Mundial da Síndrome de Angelman, antes da partida contra o São Paulo, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista. A ação faz parte de uma campanha em conjunto entre o Santos FC e a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, para chamar a atenção para a doença que ocorre a cada 15 mil nascimentos e conta com poucos recursos para tratamento no país.
No intervalo da partida, integrantes da Comissão de Direitos de Pessoas com Deficiência da OAB passaram pelo gramado com uma faixa, para conscientizar O objetivo é conscientizar as pessoas sobre o diagnóstico da doença e também conseguir recursos para pesquisas científicas e projetos, através do site www.cureangelman.org e www.encontroangelman.com
Sobre a Síndrome de Angelman
A Síndrome de Angelman foi reconhecida em 1965 pelo médico inglês Dr. Harry Angelman, como um dano no cromossomo 15 herdado da mãe. Trata-se de uma deficiência genética, sendo que em uma pequena parcela dos casos pode acontecer mais de uma vez na mesma família. O Dr. Angelman identificou, na época, três crianças com características comuns, tais como rigidez, dificuldades para andar, ausência de fala, riso excessivo e crises convulsivas.
Normalmente a Síndrome não é facilmente diagnosticada pelo pediatra clínico em função da baixa incidência. Suspeitando de algum transtorno genético, os pacientes costumam ser encaminhados para os setores de neurologia e genética dos grandes hospitais, como Clínicas ou a Escola Paulista de Medicina, em São Paulo. O diagnóstico é então confirmado por testes de DNA e estudo do cariótipo.