Beatriz Marques, do Memorial das Conquistas
Há 63 anos, no dia 15 de junho de 1961, o Santos goleava o Benfica por 6 a 3, garantindo assim a taça do Torneio de Paris pela segunda vez consecutiva.
O torneio, que teve seu início no dia 13 de junho de 1961 no Parc des Princes, contou com a participação de mais três equipes além do Peixe: o francês Racing Paris, o Anderlecht, da Bélgica e o Benfica, de Portugal. Com um público de quase 40 mil pessoas, sua estreia foi marcada pela vitória contra o Racing, por 5 a 4, e a do Benfica contra o Anderlecht, por 3 a 2.
Na grande final disputada entre o melhor time sul-americano e o melhor europeu, o time escalado pelo técnico Lula incluía: Laércio, Mauro e Décio Brito; Getúlio, Brandão e Lima; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Béla Guttman escalou Barroca, Mário João, Germano e Ângelo (Mendes); Neto e Cruz; José Augusto, Santana (Eusébio), Águas, Coluna e Cavem.
Vale lembrar também que o Benfica tinha sido campeão europeu pela primeira vez há poucas semanas da estreia do torneio, e naquela noite também estrearia o excepcional atacante Eusébio, tornando o jogo decisivo ainda mais desafiador.
Na grande final, o Santos abriu uma grande vantagem de 4 a 0 ainda no primeiro tempo. Os gols do Alvinegro Praiano foram marcados por Lima, Pelé, Coutinho e Pepe.
Nos quatro primeiros minutos do 2° tempo, com o ataque de Pelé, o Canhão da Vila marcou seu segundo gol, totalizando cinco gols para o time alvinegro.
Com uma das mãos na taça, o Santos se acomodou e abriu espaço para o moçambicano Eusébio marcar três gols seguidos, confirmando a sua fama de goleador.
De forma irrefutável, o Santos confirmou sua superioridade no final do jogo, quando Pelé completou a goleada por 6 a 3, tornando o Santos bicampeão do Torneio de Paris.