Por Guilherme Guarche, do Centro de Memória. Colaboração de José Roberto Brandi dos Santos, da Assophis
O Santos Futebol Clube já dominava amplamente os campeonatos estaduais desde 1955, e talvez a Federação Paulista de Futebol como forma de evitar nova conquista santista no ano de 1969, mudou a fórmula de disputa do campeonato estadual.
Ao invés dos pontos corridos, foram criados dois grupos com sete equipes, com todas enfrentando-se entre si, em dois turnos. As quatro melhores seguiriam para um quadrangular decisivo, também disputado em dois turnos.
Como era previsto, o Santos terminou a primeira fase como líder geral, seguido por Palmeiras, Corinthians e São Paulo. Na fase decisiva, vitória sobre Corinthians (3 a 1) e Palmeiras (3 a 0), deixaram o Alvinegro Praiano muito próximo da terceira conquista consecutiva.
Na última partida, o empate sem gols diante do São Paulo foi o suficiente para a torcida santista gritar novamente mais alto que todos no Estado.
Para a partida decisiva disputada no estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi), no dia 21 de junho de 1969, o técnico Antoninho levou a campo a seguinte escalação: Cláudio, Carlos Alberto Torres, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros; Edu, Toninho Guerreiro, Pelé e Abel.