Crédito da foto: Ivan Storti/Divulgação Santos FC
Capitão do Santos FC, Ricardo Oliveira concedeu sua primeira entrevista coletiva em 2017 na tarde de sexta-feira (24), na sala de imprensa do Centro de Treinamento Rei Pelé, em Santos (SP). O camisa 9, que iniciou a pré-temporada com 13 dias de atraso porque contraiu caxumba no fim das férias, está definitivamente de volta ao clube. Ele integra a lista de relacionados do técnico Dorival Júnior para a partida contra o Botafogo-SP, que acontece a partir das 17 horas de sábado (25), no Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), na Baixada Santista. O confronto é válido pela 6ª rodada do Campeonato Paulista. Veja aqui sobre os ingressos.
O artilheiro do Santos FC nas duas últimas temporadas estreou neste ano na derrota do Santos FC para a Ferroviária por 1 a 0. Após esta partida, ele foi poupado do empate em 0 a 0 com o Ituano para se dedicar ao longo da semana e avançar na preparação física, já que iniciou o período de treinos com atraso em relação aos demais. Seu retorno para o jogo contra o Botafogo-SP já estava previsto pela comissão técnica e, de acordo com Ricardo Oliveira, a partir de agora está 100% para seguir junto com os companheiros.
“Na minha cabeça já acabou (treinar separado dos demais). Conversei com Dorival Júnior e com o Celso de Rezende (preparador físico) sobre isso. Meus trabalhos demonstram isso, de que está bom, de que agora chega. Me encontro muito forte fisicamente, meus trabalhos são sempre bem feitos, prévia e pós. Só deixando bem claro que fiquei fora contra o Ituano porque existia essa programação de jogar um e ficar fora depois. Seria a última semana livre para trabalhar com mais força a parte física. Estou pronto para quando o Dorival optar por mim”, disse o capitão, definitivamente “de volta”.
Sobre desfalcar o time e ter outros atletas em sua posição, Ricardo Oliveira lembrou os problemas que sofreu em 2016 e como os atletas do elenco resolveram bem para o Santos FC, que terminou a temporada como vice-campeão do Campeonato Brasileiro. “Sofri bastante no início do ano passado com as lesões que tive. Rodrigão entrou e foi bem. Deu conta do recado, fez gols, ajudou”, destacou. E defendeu um elenco forte: “Nosso time é assim, mas às vezes as coisas não saem como gostaríamos. Nosso time é forte, mas muito mais forte com todos juntos. Não dependemos de um ou dois, dependemos de todos. É um coletivo. Nunca vou fazer gol se não trabalharem e colocarem a bola lá. Posso levar a glória do gol ou por perder outro”.
Oliveira respondeu aos jornalistas que sua ausência neste início de ano, assim como a de outros “veteranos”, dificulta, mas voltou a defender o elenco. “Não acho que, com a minha ausência, ou a do Renato, ou Lucas Lima, ou David Braz, e de outros, cause uma falta de liderança. Não vejo assim, temos o Victor Ferraz capitão, Vladimir, Vitor Bueno, que tem certo protagonismo, o Copete. Quando reunimos todas as peças, nos sentimos mais fortes. É normal em um grupo de trabalho. E quando não encontramos os companheiros, é normal que as coisas em um momento ou outro não andem bem. O que mais desejamos é que haja essa retomada com todos juntos em campo e nos treinos para remar esse barco, dando o melhor. Como sempre foi”, explicou.
Sobre o recente retrospecto do Santos FC, Ricardo Oliveira ressaltou que sua visão sobre o desempenho é diferente da de alguns que estão criticando o desempenho. E fez questão de afirmar que as vitórias vão voltar e que o Peixe voltará a mostrar o futebol que vem encantando o torcedor desde 2015.
“Minha visão é diferente da que estão vendo por aí. Vejo um time em construção, formação, que joga junto há dois anos, mas que neste ano vai apenas cinco jogos, com duas vitórias, duas derrotas e um empate. Essa é a avaliação que faço. Estamos crescendo, evoluindo. É bom encontrar dificuldades, pois ninguém ganha só com camisa. Não pensamos que a qualquer hora as coisas vão sair. Vão sair pelo nosso trabalho, todos os dias. Existe qualidade no elenco e, da mesma forma que não vislumbramos quando todos nos elogiam, não vamos desacreditar nos momentos ruins. Vamos fazer um grande trabalho, dando o melhor, com alegria no vestiário e no campo”, finalizou o capitão.