A Bola de Ouro foi criada pela “Revista France Football” em 1956 para eleger o melhor jogador do mundo. Na época em que Pelé jogava, a France Football tinha como regra premiar apenas europeus que atuavam na Europa, ou seja, Pelé nunca pôde concorrer ao troféu. A regra se estendeu até 1995, quando a premiação permitiu que qualquer atleta que atuasse na Europa disputasse o prêmio. Já em 2007, a revista abriu a premiação para o mundo, e jogadores de qualquer nacionalidade, atuando em qualquer país, poderiam concorrer.
No ano de 2014, o Atleta do Século XX foi convidado para a cerimônia do prêmio de melhor jogador do mundo, e teve uma grata surpresa. Durante a premiação, foi entregue a ele sete troféus da Bola de Ouro. A France Football revisou toda a lista usando as regras atuais e decidiu conceder a Pelé uma justa correção histórica. Na revisão, o brasileiro teria vencido em 1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1965 e 1970.
Na época, nos mencionados anos, os seguintes atletas haviam vencido o prêmio: 1958 (Kopa), 1959 (Di Stéfano), 1960 (Luís Suárez), 1961 (Omar Sívori), 1963 (Lev Iashin), 1965 (Eusébio) e 1970 (Gerd Müller).
Com a revisão histórica, Pelé passou a ser o maior vencedor da tão cobiçada premiação. No ano de 2019, o argentino Lionel Messi conseguiu a sua sexta conquista. Já o português Cristiano Ronaldo, possui cinco troféus da “Ballon d’Or”, como é escrita originalmente.
Durante a homenagem, o Rei deu a seguinte declaração: “Eu prometi à minha família que não choraria, mas sou emotivo. Queria agradecer a Deus por ter me dado saúde para jogar por tantos anos. Eu não jogava sozinho, tudo que eu ganhei foi com meus amigos, as pessoas se lembram dos jogadores, mas não podemos esquecer as pessoas que preparam as chuteiras, fisioterapeutas, massagistas. Quero compartilhar com eles este troféu”.