Tendo em vista as inverdades contidas na matéria “Santos desconfia que R. Oliveira ‘faz a cabeça de atletas’ e estuda medida”, assinada pelo jornalista Samir Carvalho e veiculada no site da UOL, temos a esclarecer o que segue em respeito aos torcedores do Santos F.C. e aos leitores deste conceituado veículo de comunicação:
1. Lamentamos que, mais uma vez, o referido jornalista utilize argumentos fantasiosos para criar fatos inexistentes, sem qualquer consistência verídica e camuflados em fontes genéricas que não atribuem qualquer credibilidade à matéria citada. Ao contrário, referenciar fontes imprecisas como “dirigentes santistas”, “cúpula alvinegra”, “cúpula santista” e “membros da diretoria”, revela o desinteresse do autor na checagem das informações divulgadas, remetendo a invencionismos que não condizem com as práticas do bom jornalismo;
2. Ao contrário do que foi insinuado na referida matéria, o atleta Ricardo Oliveira é merecedor do respeito e admiração de dirigentes, funcionários, atletas e torcedores do Santos F.C., pelo profissionalismo e postura ética com a qual conduz sua brilhante carreira. Não existe, portanto, qualquer fato desabonador ou razão para que sua permanência no clube não seja desejada, até porque sua conduta exemplar serve de parâmetro para os demais companheiros e influência positivamente os atletas mais jovens;
3. Por fim, salientamos que o Santos F.C. mantém canais de comunicação abertos para atendimento da imprensa, voltados a esclarecer quaisquer fatos referentes a sua administração e seus atletas, não justificando portanto que maledicências, rumores e fofocas embasem matérias que, ao que parecem, visam apenas desinformar o leitor. Outrossim, salientamos que o Santos F.C. não se furtará a tomar as medidas cabíveis para restabelecer a verdade dos fatos e buscar a reparação dos possíveis danos causados pela propagação sistemática de inverdades.
A Diretoria do Santos FC
Versão do atacante Ricardo Oliveira
Diante da matéria publicada pelo Uol nesta quinta-feira, o atacante Ricardo Oliveira, do Santos, tem a declarar:
A matéria publicada não tem fundamento algum. Nem se deram ao trabalho de ouvir algum jogador do Santos. Perguntaram a eles que tipo de orientação eu dou? Seria bem simples conversar com eles, os quais são generalizadamente citados, para darem uma posição sobre o que conversamos.
Desde a minha chegada ao Santos, pela minha experiência no futebol e na vida, sempre dei abertura para que todos no clube me procurassem para conversar. E atendi a todos com enorme carinho e atenção. Faz parte da minha índole e da minha postura como homem.
Em nenhum momento eu disse que atleta deveria deixar o clube, assim como também nunca disse que deveria ficar. O que faço, quando perguntado, é orientar o que acho melhor para o futuro de cada um. Seja na vida profissional ou na vida pessoal. Mas sempre respeitando as instituições e os contratos envolvidos. Eu não “pilho” ninguém, como citado na matéria.
Vejo que na matéria diz que o “UOL Esporte apurou”, mas não encontrei nenhuma declaração, de nenhum dirigente do clube, abertamente falando sobre o assunto. A minha relação com a diretoria do clube é boa. É óbvio que temos algumas opiniões diferentes, como todos têm com os quais se relacionam, o que é normal.
Dizer que o clube vai me liberar agora no meio do ano soa estranho. Como recusam uma proposta milionária em janeiro e depois de alguns meses me liberam? Já receberam proposta? Onde está o contrato de que vão me liberar? Eu não tenho conhecimento de proposta alguma e sou parte envolvida. Além disso, tenho vínculo até dezembro de 2017, o que também parece ter sido ignorado na matéria.
Fui bicampeão paulista, artilheiro do Paulista de 2015, do Brasileiro de 2015, finalista da Copa do Brasil, cheguei a 100 jogos pelo clube, estou na Seleção Brasileira e o gol do último domingo é que fará a diretoria do Santos mudar de ideia em me liberar? Pelo gol de domingo tudo vai ser diferente?
Para finalizar, em relação aos valores citados na matéria, é mais uma apuração errada do veículo. Eu, Ricardo Oliveira, colocaria R$ 26 milhões do meu bolso? De maneira alguma! Eu me coloquei à disposição para abrir mão de uma parte do que foi oferecido pelos chineses, para ajudar o Santos, mas não colocaria nada no negócio. Muito menos um valor como o colocado.