No dia 14 de setembro de 1968, era inaugurada a nova concentração do Santos FC, localizada no KM 34 da Via Anchieta, pista norte. A chácara tinha o nome de Rancho Manacá e a compra foi feita diretamente da firma Wilson Russo S/A. O clube pagou a importância de 250 mil cruzeiros novos dando uma entrada de vinte mil cruzeiros e o restante em parcelas mensais de 10 mil cruzeiros novos. A área tem 60 mil metros quadrados.
Anteriormente o time santista costumava se concentrar em uma outra chácara alugada por 6 meses no KM 28 da mesma Via Anchieta de propriedade de Francisco Victor Clemente e que tinha o nome de Chácara Nosso Canto. O Rancha Manacá passou a se chamar Chácara Nicolau Moran em homenagem ao ex- jogador dos anos 30 e também ex-diretor santista falecido no dia 02 de março de 1968.
No dia da inauguração, a viúva do ex-dirigente, dona Albertina Moran foi homenageada pela diretoria. O orador oficial da solenidade foi Aristóteles Ferreira, o Coral da Santa Casa de Santos se fez presente cantando o Hino Nacional, o cônego Belisário Elias de Souza e o padre de Ilha Bela, Gonçalves de Freitas, ambos fervorosos torcedores do Peixe benzeram as novas instalações do clube no alto da Serra do Mar. O então presidente de todos os Alvinegros, Athié Jorge Coury, o general Osman Ribeiro de Moura e Heitor Moreno fizeram as honras da casa e recebendo o brigadeiro Jerônimo Bastos e o representante do prefeito de Santos, Henrique da Costa Cruz.
Quando ainda alugava a chamava Chácara Nosso Canto, no ano de 1968, a diretoria do Peixe emprestou as dependências dessa chácara para que a mesma servisse de concentração da S.E. Palmeiras para que o time coirmão da capital a usasse como refúgio e descanso dos atletas, pois o time palestrino decidiria a Taça Libertadores da América com o Estudiantes de La Plata. Hoje, chácara santista não mais é mais usada como concentração e se encontra em desuso.
Guilherme Guarche – Coordenador do Centro de Memória e Estatística