Foi no dia 10/12/1968, há exatos 50 anos, que o time do Santos FC vencia pela 6ª vez o Campeonato Brasileiro então denominado de Torneio Roberto Gomes Pedrosa ou Taça de Prata ou também como a imprensa esportiva o chamava de Robertão, ao vencer a equipe do Vasco da Gama pelo placar de 2 a 1 jogando no Estádio do Maracanã no Rio de Janeiro com Toninho Guerreiro e Pelé marcando os tentos do Alvinegro da Vila Belmiro que formou nessa conquista com Cláudio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Marçal e Rildo; Clodoaldo e Lima; Edu, Toninho Guerreiro (Douglas), Pelé e Abel (Laércio).
O técnico era Antônio Fernandes, o Antoninho, que na época em que defendia as cores do Peixe era apelidado de “O Arquiteto da Bola”. Toninho Guerreiro foi o artilheiro do certame com 18 gols, além dele também marcaram: Pelé (12), Edu (7), Carlos Alberto Torres (3), Abel (2), Douglas e Negreiros (1). Para obter essa láurea importante, o time de Vila Belmiro disputou 19 partidas tendo vencido 12 empatado 04 e perdido 03 partidas marcando 44 e sofrendo 20 gols.
Na fase de classificação do torneio, o Santos liderou o grupo B jogando no quadrangular decisivo contra o Internacional em Porto Alegre e venceu por 2 a 1, depois derrotou o Palmeiras por 3 a 0, no Morumbi e decidiu o torneio contra o Vasco da Gama podendo ser campeão caso empatasse.
O arqueiro carioca Cláudio Mauriz, que sonhava em ganhar o Troféu Belfort Duarte, prêmio esse que era dado aos jogadores que durante a carreira nunca foram expulsos, foi injustamente expulso pelo árbitro Arnaldo César Coelho após ter discutido com o vascaíno Bianchini. Cláudio César de Aguiar Mauriz foi um dos grandes goleiros que o clube santista teve em sua centenária história jogou pelo clube nos períodos de 1965 a 1968 e depois em 1972 a 1973. Seu falecimento ocorreu em Nova York no dia 24/06/1979 aos 38 anos de idade.
Guilherme Guarche, do Centro de Memória do Santos FC