Memória: Falecia Toninho Guerreiro, um dos maiores artilheiros do peixe

No dia 26 de janeiro de 1990, falecia em São Paulo, um dos maiores artilheiros que vestiu a camisa do Santos Futebol Clube, Antônio Ferreira, ou simplesmente o Toninho Guerreiro. Ele nasceu em Bauru, no interior paulista, no dia 10 de agosto de 1942 e a contratação pelo Santos aconteceu no final do ano de 1962, quando tinha 18 anos e era uma jovem promessa do Noroeste.
Sua estreia no Peixe foi no dia 16 de fevereiro de 1963 no empate contra o Vasco da Gama no Maracanã pelo placar de 2 a 2, com dois golaços do Rei Pelé em partida válida pelo Torneio Rio-São Paulo. O Peixe entrou em campo com Gilmar; Dalmo, Mauro e Zé Carlos (Tite); Calvet e Lima; Dorval, Mengálvio, Pagão (Toninho), Pelé e Pepe. O técnico era Luiz Alonso Perez, o Lula.
Toninho,  também apelidado pelos colegas de time de “Meméia”, jogou pelo Alvinegro Praiano 373 partidas e marcou 283 gols no período de 1963 a 1969. Foi o artilheiro do campeonato paulista no ano de 1966 com 27 gols interrompendo a sequencia do Rei Pelé entre os os artilheiros máximos que vinha desde o ano de 1957. Toninho jogou duas partidas pela Seleção Brasileira e marcou 04 gols. É o único jogador a ser campeão paulista cinco vezes seguidas, três pelo Santos (1967/68/69) e duas pelo São Paulo (1970/71). Sobre ele a revista Placar escreveu que: “era um centroavante que ficava andando pelo campo e, de repente, com um chute maluco, metia um gol”. Para muitos torcedores santistas ele foi depois de Coutinho, o parceiro ideal do Rei Pelé.
 
Curiosidade
Na partida em que Toninho Guerreiro estreou pelo Alvinegro aconteceu um episódio que faz parte do folclore do futebol brasileiro. Foi durante esse jogo que o Rei Pelé após o final do encontro pegou a bola e a entregou para o zagueiro vascaíno Fontana e disse: “toma, leva para a tua mãe e diz que foi o Rei que mandou”.
Guilherme Guarche – Coordenador do Centro de Memória e Estatística

Pular para o conteúdo