No dia 17 de agosto de 1952, o Alvinegro mais famoso do mundo ganhava a taça que levava o seu nome (Taça Santos Futebol Clube), por ter tido o melhor resultado nos confrontos contra o trio de ferro da capital paulista. Nesse dia o Alvinegro empatou em 0 a 0 com o Palmeiras na Vila Belmiro formando com: Manga, Hélvio e Expedito; Nenê, Formiga e Pascoal; Américo, Góis, Nicácio, Alemão (Cento e nove) e Tite. O técnico era Aymoré Moreira.
Nas outras partidas em disputa da taça o Peixe jogou contra a Portuguesa de Desportos e venceu por 2 a 0 com gols de Alemão e Hugo, depois enfrentou a equipe do São Paulo e foi derrotado por 1 a 0 e também empatou com o time do Parque São Jorge em 3 a 3, com gols de Alemão, Américo e Homero que marcou contra a favor do Santos. O treinador do Palmeiras nesse empate sem gols era Abel Picabéa que entre o final de 1946 e começo de 1947 dirigiu o Peixe na épica excursão ao Norte/Nordeste do Brasil conquistando 12 vitórias e 03 empates retornando invicto a cidade de Santos, que recebeu o grupo santista em grande carreata na descida da Via Anchieta que teve como organizadores os sócios Agostinho Schimidt e o saudoso Waldemar Martelo.
Curiosidade
O técnico Aymoré Moreira, que nessa taça dirigiu o Alvinegro praiano em 59 partidas tendo vencido 29 empatado 12 e perdido 18 partidas durante os anos de 1951 a 1952 sucedendo o técnico Luiz Comitante. Depois de sua saída da direção do Peixe, quem assumiu o comando da equipe, foi Artigas que comandou o time nos anos de 1952/53.
Guilherme Guarche – Coordenador do Centro de Memória e Estatística