O que menos interessava para o time santista no dia 12 de dezembro de 1965, era o resultado da partida, já que o time entrou em campo aclamado como Campeão Paulista do ano que ora findava. O resultado final da derradeira partida do campeonato foi um desconfortante e elástico placar de 5 a 0 para o time do Palmeiras que venceu um time cansado e desmotivado após o mesmo ter enfrentado durante a semana no Maracanã a equipe do Vasco da Gama em partida exaustiva e violenta com muitas expulsões e agressões, a qual deu ao Santos FC o título de Pentacampeão Brasileiro.
O título de Bicampeão (64/65) do certame bandeirante fora conquistado com duas rodadas de antecipação na vitória diante do Juventus por 4 a 0 na Vila Belmiro.
Como prêmio pela conquista o time do técnico Lula que entrou em campo com Gilmar, Carlos Alberto, Mauro, Orlando e Geraldino; Lima e Mengálvio; Peixinho, Toninho, Pelé e Pepe recebeu da Federação Paulista de Futebol uma bola de ouro que foi ofertada pela empresa “Irmãos Dório” pertencente a dois palmeirenses fanáticos que viram o diretor do Peixe, Augusto da Silva Saraiva exibir antes do início da partida o rico troféu recebido. Esse bonito e artístico troféu orçado na época em 50 milhões de cruzeiros é o mais valioso já conquistado por uma equipe do futebol brasileiro ganho no Brasil e permanece até hoje guardado a sete chaves.
Guilherme Guarche,do Centro de Memória do Santos FC