O maior capitão da história do Santos FC agora terá o seu legado eternizada em um livro. Na noite desta quinta-feira (27), no Memorial das Conquistas, o autor e escritor Odir Cunha lançou seu novo livro em homenagem ao grande José Ely Miranda, o eterno Zito.
Os capitães João Paulo e Brena, das equipes masculina e feminina, prestigiaram o evento e tiverem a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o significado da letra “Z”, que eles carregam orgulhosamente na braçadeira de capitão.
A família do eterno Zito também compareceu e engrandeceu o lançamento. Filhos, netos e a viúva do camisa 5 estiverem presentes com uniformes que o capitão utilizava em seus tempos de Santos FC e com camisas em sua homenagem.
Sobre o capitão
Zito chegou ao Santos em 1952, aos 19 anos, para se tornar uma das maiores lendas do futebol. Nascido em 8 de agosto de 1932, na cidade de Roseira, interior de São Paulo, iniciou sua carreira no Taubaté.
Conquistou 22 títulos oficiais com a camisa santista, além dos diversos torneios amistosos internacionais pelo mundo a fora. Entrou em campo defendendo as cores do Santos FC por 731 vezes, tornando-se o 3º jogador que mais atuou pelo Alvinegro, ficando atrás apenas de Pelé e Pepe. Na Seleção Brasileira atuou por 10 anos, fazendo seu ultimo jogo em 1966.
É um dos poucos jogadores que possui quatro títulos mundiais no currículo, dois pelo Santos FC (em 1962 e 1963) e dois pela Seleção Brasileira (em 1958 e 1962).
Sinônimo de liderança em campo por quase 15 anos, foi eleito por personalidades do futebol nacional e internacional um dos 20 maiores jogadores brasileiros da história e o melhor volante brasileiro do século XX.
Após pendurar as chuteiras, Zito continuou morando em Santos e atuou diversas vezes como dirigente do Santos FC. Como diretor das divisões de base, foi um dos responsáveis pelo surgimento da geração de Neymar.
Z na faixa
Zito faleceu no dia 14 de junho de 2015, e em forma de homenagem, no jogo seguinte do Santos FC, diante do Corinthians, o “C” da braçadeira de capitão deu lugar ao “Z”. O centroavante Ricardo Oliveira foi o primeiro a utilizar a nova braçadeira, e foi o autor do gol da vitória santista por 1 a 0 no clássico realizado na Vila Belmiro. A partir desse jogo, o “Z” ficou definitivamente na braçadeira.