Lima, o eterno curinga da Vila, comemora aniversário

No dia 18 de janeiro de 1942, nascia na cidade mineira de São Sebastião do Paraíso, Antônio Lima dos Santos, ou simplesmente o curinga Lima, um dos jogadores mais versáteis que atuou no mágico time do Santos FC, à princípio na lateral-direita, depois atuando em quase todas as posições da equipe com desempenho notável e digno de aplausos.

Lima teve seu passe adquirido junto ao Juventus da Moóca e estreou no Peixe no Torneio Roberto Gomes Pedrosa no dia 19 de abril de 1961 no Estádio do Pacaembu na derrota diante do Flamengo pelo placar de 5 a 1 com Coutinho marcando o tento solitário do Alvinegro que formou com: Lalá; Fioti, Mauro e Getúlio; Formiga e Lima (Tite); Dorval, Mengálvio, Coutinho, Nenê (Sormani) e Pepe. O técnico era Luiz Alonso Perez, o Lula.

Lima jogou pelo Peixe no período de 1961 a 1971 disputando 693 partidas e marcando 65 gols. Com a camisa da Seleção Brasileira enquanto esteve atuando no Santos Lima disputou 18 partidas e marcou 6 gols, participando da Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra.

Títulos conquistados:

Campeão Mundial (1962/1963), Campeão Sul-Americano (1962/1963), Campeão Brasileiro (1961/1962/1963/1964/1965/1968), Campeão Torneio Rio-São Paulo (1963/1964/1966), Campeão Paulista (1961/1962/1964/1965/1967/1968/1969), Campeão Recopa Sul-Americana (1968) e Campeão Recopa Mundial (1968).

A última partida do eterno coringa Lima com a camisa do Santos Futebol Clube foi no dia 30/10/1971 no empate em 1 a 1 diante do Arquirrival da capital, no Pacaembu pelo Campeonato Brasileiro com Pelé marcando o tento santista que na despedida do insubstituível coringa jogou com  Joel Mendes; Orlando Amarelo, Ramos Delgado, Oberdan e Rildo; Clodoaldo e Lima; Davi, Mazinho (Douglas), Pelé e Edu. O técnico era Mauro Ramos de Oliveira.

Curiosidade

Bem antes do coringa Lima, o primeiro jogador no elenco santista a desempenhar o papel de coringa, foi Adhemar de Oliveira, o excelente Gradim, que atuou no time do Peixe, no período de 1936 a 1944 e tinha um apelido muito curioso, era chamado de “Amélia”, pois assim como fala a letra da canção composta por Ataúlfo Alves e Mário Lago, (Ai, que saudades da Amélia), ele não sabia dizer “não” aos treinadores e aceitava jogar em todas as posições para as quais era escalado.

Guilherme Guarche – Centro de Memória e Estatística

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