Guga, o Ídolo Matador

Por Guilherme Guarche, do Centro de Memória
Colaboração de Wesley Miranda, da Assophis.

Hoje, dia 14 de junho, o carioca Alexandre da Silva, o Guga, completa 58 anos. Residente na linda Ilha Grande no Rio de Janeiro, Guga faz passeios turísticos com sua escuna, chamada Pavarotti e relembra a todos que sobem a bordo, os grandes momentos de sua carreira, especialmente no Santos Futebol Clube. Afinal, o marido da Jacqueline, pai da Thainara, da Thaiane e do Thaian, avô da Catarina e da Maya tem muita história para contar.

Contratado no fim de 1991 junto ao Internacional de Limeira, Guga chegou prometendo ser o novo artilheiro da Vila Belmiro. Com o também artilheiro Paulinho McLaren dono da camisa 9 coube ao recém chegado a mítica camisa 10.

O sonho do técnico Rubens Minelli era escalar no mesmo time dois dos maiores artilheiros de 1991: Paulinho McLaren, artilheiro do Brasileiro com 15 gols, e Guga, que veio da Inter de Limeira, onde foi vice artilheiro do Campeonato Paulista, com 18. Mas com características técnicas e físicas quase iguais ficou difícil para os dois atuaram juntos, embora, quando preciso, Guga saia do banco para fazer seus gols e dar suas assistências.

Com a saída de McLaren para o português Porto, Guga herdou a camisa 9 e a referência do ataque. Com as providenciais ajudas do lateral direito Índio e do ponta direita Almir, o atacante conseguiu cumprir o que havia prometido: ser o novo artilheiro da Vila Belmiro!

Com ótimo senso de colocação, grande impulsão e exímio cabeceador, um dos melhores que já envergou o manto sagrado, Guga colecionou muitos gols de cabeça. Ao total foram 73 gols em 156 jogos e a artilharia do Campeonato Brasileiro de 1993, com 14 gols, feito que lhe rendeu a Bola de Prata Placar e o Prêmio Charles Miller.

Maior goleador contra o Corinthians depois da era Pelé, foi contra o rival que Guga ficou marcado na história santista e no coração da torcida marcando oito gols e obtendo três vitórias contra sua maior vítima.

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