(foto: Ivan Storti / Santos FC)
O futebol é uma linguagem universal, independente de religião e etnia. Por isso, o Santos FC, a ONG África do Coração e a ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas Para Refugiados) se uniram na luta contra a xenofobia.
Na partida diante da equipe do Flamengo, realizada nesta quarta-feira (2), no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, 22 crianças refugiadas da Angola, da Síria e do Congo, entraram em campo com os atletas do Peixe.
As crianças, com faixa etária entre 5 e 11 anos, e seus familiares chegaram ao Pacaembu por volta das 19h, e receberam um lanche. Na sequência, ganharam uniformes oficiais do Santos FC e foram direcionadas às arquibancadas. A maioria delas, nunca tinha entrado em um estádio de futebol. A emoção era visível em seus rostos.
O representante da ONG África do Coração, Abdo JA Rour, chegou ao Brasil há 3 anos e luta para que as mulheres e crianças refugiadas, sejam aceitas em seus espaços. “Foi um dia muito especial para as crianças, que entrou para a história”.
Após o engajamento do Santos FC nesta causa, a angolana Maria Fernanda declarou o seu amor pelo clube. “Nós já somos santistas, não tem como torcer para outro clube no Brasil”. Para ela, essa ação mostrou que o futebol é união, alegria e solidariedade, acima de tudo.
(Texto: Isabel Luchesi)