Contratações do Santos FC em 2018: poucas, mas certeiras

A partida contra o Vasco, vencida em pleno Maracanã pelo placar de 3 a 0, não apenas selou a terceira vitória consecutiva do Santos FC no Campeonato Brasileiro e o colocou na primeira parte da tabela, mas também foi outra mostra de que a participação do Peixe no mercado de transferências no ano de 2018 foi mais do que eficiente.
Cinco dos seis contratados estiveram em campo, com todos tendo atuação destacada em suas respectivas funções. A começar por Eduardo Sasha: antes marcando gols e servindo assistências para seus companheiros, atualmente o avançado alvinegro tem função mais tática dentro de campo, seja na articulação, no desarme do adversário e também no momento de puxar o contra-ataque.
Isso, no entanto, não o fez deixar de ser importante no momento da finalização: o primeiro gol marcado contra o Sport, na partida que selou o início de nossa reação no Brasileirão, saiu dos seus pés, literalmente no primeiro minuto de jogo. São, até o momento, sete tentos anotados, com quatro assistências.

Sasha: gols, assistências e muita aplicação tática (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

A grande atuação do uruguaio Carlos Sánchez pelo meio de campo, ditando o ritmo da partida e proporcionando grandes chances de perigo para nossos atacantes, atende às expectativas da contratação de um meio-campista por parte da torcida. Rei da América no ano de 2015, Carlos tem crescido jogo após jogo, auxiliando seus companheiros tanto na defesa da retaguarda do Peixe como principalmente na articulação de jogadas. Dentre vários lances de perigo que saíram de seus pés, um se transformou em assistência para Gabriel, na vitória no Maracanã por 3 a 0.
Falando em Gabriel, o que o Menino da Vila tem jogado também é digno de destaque. O início de sua segunda passagem pelo alvinegro praiano mostrou que ele tinha tudo para ser tão importante como na primeira, quando foi revelado: foram quatro gols nos quatro primeiros jogos disputados, incluindo um clássico contra o hoje líder do Brasileirão São Paulo neste meio tempo.
De lá até a atuação magistral contra o Vasco, onde acabou com o jogo marcando os três gols, foram 19 tentos anotados, em 35 partidas disputadas. Somando todos os seus gols na temporada com as partidas jogadas, chegamos a uma ótima média de 0,54 gols por partida. Ou seja: em números frios, em cada dois jogos, Gabriel guarda um gol.
Gabriel Brilha no Maracanã e Santos FC vence Vasco (Foto: Ivan Storti/SantosFC)

Quem também chegou há pouco tempo e já caiu nas graças da torcida foi Derlis González. O camisa 10 da seleção do Paraguai tem se mostrado desde sua primeira oportunidade, ocorrida lá no bom empate contra o Botafogo fora de casa, que é um jogador predestinado a desequilibrar uma partida. Derlis corre e pensa de forma rápida, o que, com ritmo de jogo adquirido, o transformou em grande triunfo para o técnico Cuca ao longo das partidas. Sua grande determinação dentro de campo foi recompensada contra o Bahia, quando marcou um golaço em plena Vila Belmiro. Um ótimo cartão de visitas para a torcida.
Embora tenha chegado sem ritmo de jogo, quando teve a primeira chance de ser titular Dodô em raras ocasiões saiu do time principal. Rápido nas subidas ao ataque, forte na recomposição e sem medo de matar a jogada adversária quando adota postura mais defensiva, o lateral-esquerdo do Peixe é uma prova clara de que todos no elenco do Santos FC possuem espaço e são importantes. Diante deste fato, Bryan Ruiz, que ainda recupera seu ritmo de jogo, tem bons motivos para sentir-se determinado quando engatar uma sequência de jogos.
(Foto: Ivan Storti/Santos FC)

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