(Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SantosFC)
Jogar no Pacaembu é sempre especial para o Santos FC. Além destes 499 jogos já disputados com o time profissional, outras partidas do Peixe ficaram na memória do torcedor santista. Mesmo não entrando para a lista de jogos oficiais da equipe principal, os títulos da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2013 diante do Goiás (3 a 1) e 2014 sobre o Corinthians (2 a 1), são um exemplo disso. Este último se tornou ainda mais especial por ser diante de um rival e por ser o troféu mais recente do Alvinegro Praiano no estádio paulistano.
Ao contrário de 2013, onde o Pacaembu foi tomado pelos santistas, em 2014 a torcida do Peixe ficou apenas com o setor do Tobogã. Apesar de serem minoria no estádio, os torcedores do Alvinegro Praiano empurraram os Meninos da Vila para cima do Corinthians e para o lugar mais alto do pódio.
“A hora que o juiz acabou a partida não sai da minha memória. Foi tudo diferente. A comemoração foi especial. Além disso, a festa com a torcida foi muito legal. Eles (torcedores) nos ajudaram bastante. Compareceram em bom número. Os santistas sempre vão ao Pacaembu e nos passam uma força muito boa. Acho que não será diferente no clássico”, disse o volante Fernando Medeiros, titular do time Sub-20 naquela ocasião.
Atual lateral-esquerdo do Santos FC, o garoto Zeca também sagrou-se campeão do último título do Peixe no Pacaembu. Ressaltando a importância da torcida, o Menino da Vila se diz confiante para o embate deste domingo diante do São Paulo.
“A torcida é sempre muito importante para nós. Fiquei feliz por termos vencido a Copinha com o apoio deles (torcedores). Acredito que neste domingo podemos contar o a presenta dos torcedores para nos apoiar, como já estão fazendo. Nos jogos fora de casa deste ano a torcida sempre compareceu. Confio na presença deles no clássico e faremos de tudo para honrar isso com a vitória”, afirmou o camisa 37.
Santos e São Paulo fazem o jogo de número 500 do Peixe no Pacaembu às 16 horas deste domingo. Os ingressos seguem à venda.
Texto: Vinicios Oliveira