A origem do apelido “Pelé”

Nascido na cidade de Três Corações no dia 23 de outubro de 1940, Pelé chegou a Bauru no dia 15 de setembro de 1944, vindo da cidade mineira de Lorena.  Seu pai João Ramos do Nascimento, conhecido no futebol como Dondinho, assinara um contrato com a equipe do Lusitana Atlético Clube, que depois se transformaria no Bauru Atlético Clube.
Junto com Dondinho vieram a esposa Celeste, a mãe Ambrosina, o cunhado Jorge Arantes e os filhos Maria Lúcia com 8 meses, Jair, o Zoca, com 2 anos, e Edson, o Dico, com 4. De início, a família Nascimento ficou instalada no hotel da Estação, no centro da cidade de Bauru, até a mudança definitiva para a rua Rubens Arruda, 3.
Desde menino Dico gostava de jogar bola e ao lado do tio Jorge, companheiro inseparável, assistia os jogos do pai Dondinho pelo Vasco da Gama de São Lourenço de Minas Gerais.
O grande nome do time do Vasco era um goleiro apelidado de Bilé. Suas atuações chamavam muito a atenção do garoto Dico que gostava de brincar no gol e costumava gritar após algumas defesas: “Boa, Bilé!”. Porém, como a dicção do garoto ainda estava em formação, o Bilé passou a ser pronunciado como Pelé. No início, o menino se irritava com o apelido de Pelé, mas depois foi se acostumando e o Bilé virou a marca mundial de Pelé.
Os primeiros times em que Pelé jogou foram todos na cidade de Bauru:
Com 11 anos, Pelé jogou no 7 de setembro, América, Bauru Atlético Clube (Baquinho) onde foi treinado pelo Waldemar de Brito, Noroeste, e à noite jogava futebol de salão na equipe do Radium.
Chegou ao Santos em 1956 pelo mesmo Waldemar de Brito, amigo do então presidente do clube, Athié Jorge Coury, que conseguiu para Waldemar uma transferência como funcionário público de Bauru para São Paulo junto ao governador do Estado, Jânio Quadros.
E assim Pelé começou sua trajetória no Santos a partir de julho de 1956 até despedir-se do Peixe no dia 2 de outubro de 1974. Foram 1116 partidas e 1091 gols marcados pelo Alvinegro.

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