Série “Nossos Meninos”: Apaixonado por futebol e tatuagens, lateral Patrick sonha em abrir escolinha no Rio Grande do Sul

Texto: Vinicios Oliveira e Foto: Pedro Ernesto Guerra/Santos FC
A maioria dos jogadores de futebol é apaixonada por tatuagem. Com significados fortes, homenagens e sonhos, os atletas do mundo da bola carregam consigo marcas eternas. Seguindo o exemplo da maioria deles, o lateral direito Patrick, da equipe Sub-20, tem uma tatuagem diferente e especial, que revela o tamanho do seu amor por este esporte que pratica desde os quatro anos de idade.
Apesar de ser natural de Porto Alegre (RS), Patrick foi criado na cidade de Esteio (RS), região metropolitana da capital. Incentivado pelo pai, Hernandes Florindo, o futuro atleta dava seus primeiros passos com a bola em um terreno ao lado de sua casa.
“Havia um terreno do lado de casa. Ele era vazio e com um gramado legal. Meu pai ficava brincando comigo. Ele mandava chutar a bola, mas eu não tinha força. Então eu ficava conduzindo a bola de um lado para o outro”, contou o garoto, com um grande sorriso ao lembrar deste momento.
Também fã de futebol, Hernandes abriu uma escolinha de futebol gratuita para os meninos do bairro onde a família morava. Sem faltar em nenhum treino, Patrick foi ganhando mais intimidade com a bola.
“Meu pai sempre gostou de ajudar as pessoas. Então, ele teve a ideia de montar uma escolinha para os garotos da região. Eu tinha sete anos e treinava lá também. Disputamos alguns campeonatos pequenos. Aprendi boas coisas lá. Depois de um ano meu pai deixou a escolinha com um amigo que o auxiliava e continuei jogando nos times do bairro”, comentou.

Patrick em atuação pelo Peixe no Campeonato Paulista (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SantosFC)
Patrick em atuação pelo Peixe no Campeonato Paulista (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SantosFC)

Aos 11 anos, Patrick fez um teste na escolinha do Novo Horizonte, em Esteio. Por lá, seguiu jogando até 13 anos, quando entrou no Duquecaxiense (RJ).
“Foi muito difícil ficar no Rio de Janeiro. As vezes o alojamento não tinha tudo que precisávamos. Cheguei a pensar em desistir. Meus pais não conseguiam me ajudar financeiramente. Mas aguentei mais alguns meses até passar em uma avaliação no Fluminense. Fiquei pouco tempo porque não tinha mais inscrição para jogar o estadual. Foi aí que apareceu um teste no Santos FC”, revelou.
Em 2011, com 14 anos, Patrick chegou a pensar em não fazer uma avaliação no Santos FC por ter sido recusado em outros clubes do Brasil. Mas, após o incentivo de sua mãe, Bernadete Florindo, o garoto se lançou no desafio.
“Minha mãe disse pra eu ir e depois contar o resultado para ele. E quando mãe fala, acontece. Cheguei para fazer o teste, passei e já oficializaram minha entrada no clube. Liguei para casa e contei chorando para minha mãe que havia passado. Fiquei feliz e emocionado de passar num clube tão grande”, disse o garoto.
Patrick foi crescendo e amadurecendo nas categorias de base do Santos FC. Com o passar dos anos, o menino fez sua primeira das 13 tatuagens que tem. Apaixonado pelos traços na pele, o gaúcho homenageia seus pais, uma tia que faleceu, sua fé e religião cristã e o esporte que tanto ama.
"As vezes sua paixão torna-se seu futuro" -Tatuagem de Patrick em homenagem ao futebol (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SantosFC)
“As vezes sua paixão torna-se seu futuro” -Tatuagem de Patrick em homenagem ao futebol (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SantosFC)

“Há cinco meses tatuei “Sometimes your passion becomes your future” (As vezes sua paixão torna-se seu futuro), junto de uma bola de futebol com asas. Isso representa o meu amor pelo futebol. Se é minha paixão desde pequeno, pode ser meu futuro também. Por isso sou grato de estar no Santos FC. Tenho aprendido muito e continuarei dando o meu melhor para construir um grande futuro aqui”, disse o Menino da Vila, que ainda quer fazer mais tatuagens.
Falando sobre futuro, Patrick mira uma vaga no time de cima e também sonha em ser dono de uma escolinha de futebol no Rio Grande do Sul.
“Desde que cheguei no Santos FC eu sonho em jogar no profissional. Esse sonho tem crescido cada vez mais. Quero agarrar a oportunidade quando ela aparecer e não soltar mais. Também quero dar uma casa para minha mãe e, depois que me aposentar, penso em abrir uma escolinha para ajudar pessoas carentes da minha cidade (Esteio-RS). Já conversei com meu pai e faremos isso juntos. Eu quero dar aula, tirar garotos das ruas e ajudá-los a entrar no mundo do futebol”, disse o garoto que já treinou algumas vezes sob o comando do técnico Dorival Júnior.
Ficha técnica
Patrick
Nome: Patrick Sigulini Florindo
Nasc: 30/11/1996 – Esteio (RS)
Altura: 1,69 m / Peso:66 kg
Posição: Lateral direito(Foto: Pedro Ernesto Guerra/SantosFC)
A maioria dos jogadores de futebol é apaixonada por tatuagem. Com significados fortes, homenagens e sonhos, os atletas do mundo da bola carregam consigo marcas eternas. Seguindo o exemplo da maioria deles, o lateral direito Patrick, da equipe Sub-20, tem uma tatuagem diferente e especial, que revela o tamanho do seu amor por este esporte que pratica desde os quatro anos de idade.
Apesar de ser natural de Porto Alegre (RS), Patrick foi criado na cidade de Esteio (RS), região metropolitana da capital. Incentivado pelo pai, Hernandes Florindo, o futuro atleta dava seus primeiros passos com a bola em um terreno ao lado de sua casa.
“Havia um terreno do lado de casa. Ele era vazio e com um gramado legal. Meu pai ficava brincando comigo. Ele mandava chutar a bola, mas eu não tinha força. Então eu ficava conduzindo a bola de um lado para o outro”, contou o garoto, com um grande sorriso ao lembrar deste momento.
Também fã de futebol, Hernandes abriu uma escolinha de futebol gratuita para os meninos do bairro onde a família morava. Sem faltar em nenhum treino, Patrick foi ganhando mais intimidade com a bola.
“Meu pai sempre gostou de ajudar as pessoas. Então, ele teve a ideia de montar uma escolinha para os garotos da região. Eu tinha sete anos e treinava lá também. Disputamos alguns campeonatos pequenos. Aprendi boas coisas lá. Depois de um ano meu pai deixou a escolinha com um amigo que o auxiliava e continuei jogando nos times do bairro”, comentou.
Patrick em atuação pelo Peixe no Campeonato Paulista (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SantosFC)
Patrick em atuação pelo Peixe no Campeonato Paulista (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SantosFC)

Aos 11 anos, Patrick fez um teste na escolinha do Novo Horizonte, em Esteio. Por lá, seguiu jogando até 13 anos, quando entrou no Duquecaxiense (RJ).
“Foi muito difícil ficar no Rio de Janeiro. As vezes o alojamento não tinha tudo que precisávamos. Cheguei a pensar em desistir. Meus pais não conseguiam me ajudar financeiramente. Mas aguentei mais alguns meses até passar em uma avaliação no Fluminense. Fiquei pouco tempo porque não tinha mais inscrição para jogar o estadual. Foi aí que apareceu um teste no Santos FC”, revelou.
Em 2011, com 14 anos, Patrick chegou a pensar em não fazer uma avaliação no Santos FC por ter sido recusado em outros clubes do Brasil. Mas, após o incentivo de sua mãe, Bernadete Florindo, o garoto se lançou no desafio.
“Minha mãe disse pra eu ir e depois contar o resultado para ele. E quando mãe fala, acontece. Cheguei para fazer o teste, passei e já oficializaram minha entrada no clube. Liguei para casa e contei chorando para minha mãe que havia passado. Fiquei feliz e emocionado de passar num clube tão grande”, disse o garoto.
Patrick foi crescendo e amadurecendo nas categorias de base do Santos FC. Com o passar dos anos, o menino fez sua primeira das 13 tatuagens que tem. Apaixonado pelos traços na pele, o gaúcho homenageia seus pais, uma tia que faleceu, sua fé e religião cristã e o esporte que tanto ama.
"As vezes sua paixão torna-se seu futuro" -Tatuagem de Patrick em homenagem ao futebol (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SantosFC)
“As vezes sua paixão torna-se seu futuro” -Tatuagem de Patrick em homenagem ao futebol (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SantosFC)

“Há cinco meses tatuei “Sometimes your passion becomes your future” (As vezes sua paixão torna-se seu futuro), junto de uma bola de futebol com asas. Isso representa o meu amor pelo futebol. Se é minha paixão desde pequeno, pode ser meu futuro também. Por isso sou grato de estar no Santos FC. Tenho aprendido muito e continuarei dando o meu melhor para construir um grande futuro aqui”, disse o Menino da Vila, que ainda quer fazer mais tatuagens.
Falando sobre futuro, Patrick mira uma vaga no time de cima e também sonha em ser dono de uma escolinha de futebol no Rio Grande do Sul.
“Desde que cheguei no Santos FC eu sonho em jogar no profissional. Esse sonho tem crescido cada vez mais. Quero agarrar a oportunidade quando ela aparecer e não soltar mais. Também quero dar uma casa para minha mãe e, depois que me aposentar, penso em abrir uma escolinha para ajudar pessoas carentes da minha cidade (Esteio-RS). Já conversei com meu pai e faremos isso juntos. Eu quero dar aula, tirar garotos das ruas e ajudá-los a entrar no mundo do futebol”, disse o garoto que já treinou algumas vezes sob o comando do técnico Dorival Júnior.
Ficha técnica
Patrick
Nome: Patrick Sigulini Florindo
Nasc: 30/11/1996 – Esteio (RS)
Altura: 1,69 m / Peso:66 kg
Posição: Lateral direito

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