Com presença de ídolos, “O Manto Sagrado” é exposto no Memorial das Conquistas do Santos FC

“De um passado e um presente só de glórias”, como diz um trecho do hino oficial do Santos FC. Foi desta forma que aconteceu a Exposição “O Manto Sagrado”, no Memorial das Conquistas Milton Teixeira, na Vila Belmiro, nesta segunda-feira (2). Vários craques, que honraram a camisa do Alvinegro Praiano, além de sócios e convidados puderam ver o novo acervo e reforma de alguns pontos do museu santista. Veja aqui as fotos do evento.
O Coordenador de Parcerias Institucionais (Memorial das Conquistas), Alex Fernandes, falou sobre o evento, novas peças e presença dos ídolos. ” O evento desta segunda-feira revitalizou o Memorial das Conquistas com a exposição “O Manto Sagrado”, que é composto por peças que contam a história do Santos, principalmente as camisas, que é o elemento mais representativo de um clube de futebol, e através deste olhar nós podemos contar a história das glórias do clube, conhecendo um pouco do uniforme, da evolução do escudo, objetos icônicos como o sombreiro do Pelé, a tocha olímpica carregada pelo Rei, ingresso do milésimo gol, as luvas do Paulista de 1984. Acho que com isso o Memorial das Conquistas aparece como um dos principais aparelhos turísticos da nossa região, e do Brasil como um todo. Receber estas feras que marcaram vários gols ou realizaram várias defesas, sem dúvida, abrilhantaram a exposição.”, disse Alex.
O presidente do Santos FC, Modesto Roma Jr., se emocionou ao falar da exposição, deixando claro que isso não só passado. “Quem não cultiva a memória não tem história. E nós temos que cultivar, porque temos muita história. Devemos manter viva a história do Santos Futebol Clube. Estamos aqui respeitando e honrando a memória de todas as nossas conquistas. Isso não é passado. Isso é presente e isso é futuro”, falou o presidente do Peixe.
Por ser oriundo de outro país, mais precisamente o Uruguai, e não estar sempre no convívio com a nação santista, o goleiro Rodolfo Rodriguez foi um dos destaques do evento. O “arqueiro das defesas impossíveis” também falou da exposição, valorizou os idealizadores e disse sobre seu orgulho de ter vestido a camisa do Santos.
“É muito gratificante para o meu lado pessoal, mas é muito mais gratificante ver as pessoas que tiveram o esforço, idealizaram tudo, tiveram as ideias dos detalhes da história do clube. Isso é o mais importante, fazer parte da história deste grande clube é o máximo. O fato de ter jogado aqui é um orgulho. Fico feliz em ver algumas coisas eternizadas nas vitrines, em um museu.”

Uma das peças mais vistas pelos sócios e convidados que estavam presente, foi o sombreiro que Pelé ganhou na Copa de 1970, realizada no México. A Reitora da Unimes, Renata Viegas, explicou a doação feita ao museu, além de contar uma história pitoresca sobre o Rei. “É uma emoção muito grande. Acho muito mais importante uma peça dessas estar dentro de um acervo, no Memorial das Conquistas do Santos, do que estar dentro do acervo de uma universidade, que tem uma amplitude muito menor do que o Santos Futebol Clube. As histórias se tornam um mito. O Pelé é eterno, o Santos é eterno e tem algumas coisas que contam a história do Pelé, do Santos, e precisam ficar aqui. Esta peça chegou no lugar certo, na hora certa. Esse sombreiro foi dado a minha mãe, Rosinha Viegas, que foi fundadora da primeira faculdade de Educação Física do país. Minha mãe falou ao Pelé que ele tinha que fazer uma universidade, que ele tinha que se formar, porque a carreira do atleta termina. Pelé era aluno da década de 70, e ele trouxe de presente quando voltou da Copa.”

Um dos nosso Ídolos Eternos, o curinga Lima, também deixou sua contribuição para o Memorial. Ele explicou como foi deixar a camisa utilizada logo após a conquista do Bicampeonato Mundial. Esta foi a primeira vez que o manto sagrado apresentou as duas estrelas “Eu estou deixando, uma das coisas que mais importantes e representativas para mim, que é a camisa que usei logo após o Bicampeonato Mundial Interclubes. Eu fiquei assustado, pois eu nem lembrava que eu tinha esta camisa, mas minha mulher havia guardado. Aí o meu filho descobriu esta camisa, e nós, se Deus quiser, vamos eterniza-la. Quando o Alex Fernandes pediu, eu não pensava emprestar, pelo medo de perder, mas eu pensei que seria bacana todo mundo poder ver. Vai ser legal as crianças verem e perguntarem se esta camisa era minha mesmo. E sim, era minha, e transpirei muito para ajudar o Santos.”
O evento contou com o apoio da World Sports, empresa especializada em projeto, construção e manutenção de gramados esportivos, parceira do Santos FC há mais de 20 anos e a Divino Caldo Brasil, empresa do Grupo GDR Foods, que atende o mercado internacional com uma grande linha de produtos da culinária brasileira. A apresentação musical foi da Cantora Natasha Guerrize e da Banda Soft.
Quem quiser ver as novidades no Memorial das Conquistas pode conferir os horários: Terça a domingo e feriados: das 9 às 19 horas (fechamento da bilheteria às 18 horas).
(fotos: Pedro Ernesto Guerra Azevedo / Santos FC)
 

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