Crônica: Um menino, uma jogada e o título

Texto: Dennis Calçada
O time jogava por música. Num momento durante a decisão o camisa 7 parecia bailar em pleno gramado do Morumbi. Mas não. Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito…pedaladas. Uma jogada. Um lâmpejo. Uma genialidade. Um atrevimento. Uma pintura. Uma coisa de menino. Um lance que coroava a segunda geração de Meninos da Vila. Surgia mais um raio e sepultava mais um jejum de títulos que durava 18 anos.

Era o então menino Robson, mais conhecido como Robinho, o autor desta molecagem, ou seja, mais uma entre tantas já realizada ao longo daquela competição. Molecagem objetiva e benéfica para o futebol. Molecagens como essas que resgatam a verdadeira essência do futebol brasileiro. Resgate que o Santos FC, time do DNA ofensivo, realiza com frequência e de forma natural.

Já diz a música, “Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração…”
e com esse feito Robinho começou a conquistar um lugar no coração de todos os santistas. E mais, torcedores desse mundo chamado futebol que gostam de ver o que tem de mais bonito rolando nos gramados.
Afinal, aqui na Vila Belmiro o passado e o presente se misturam constantemente. Com Robinho não foi diferente. Ídolos de ontem, de hoje e de amanhã. Uma expectativa que se torna realidade a cada começo de temporada.

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